INTERFERÊNCIA DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS) E O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) PARA O SURGIMENTO DA PÚRPURA TROMBOCITOPENICA IDIOPÁTICA (PTI)

Bruna Raquel Borghi da Silva, Rita de Cássia Valente Ferreira

Resumo


RESUMO

Púrpura trombocitopenica idiopática (PTI) é um distúrbio hematológico que reduz a quantidade de plaquetas, não tem causa definida, mas o ácido acetilsalicílico (AAS) e o vírus da imunodeficiência humana (HIV) podem ser uma das causas. O objetivo é conhecer os problemas causados pelo AAS e seu mecanismo de ação e entender o motivo pelo qual o vírus HIV pode causar a PTI. Os estudos indicaram que o AAS pode levar a PTI porque seu uso contínuo inibe a ciclooxigenase (COX) que diminui atividade do tromboxano e as plaquetas causando a PTI. O HIV invade os linfócitos TCD4+, o vírus se replica, há depleção de TCD4+ e aumento da viremia, causando plaquetopenia levando à púrpura. Conclui-se que o AAS e o HIV podem causar a PTI porque bloqueiam funções importantes do organismo e debilitam o sistema imunológico.


Palavras-chave


ácido acetil salicílico, HIV, púrpura

Texto completo:

PDF

Referências


ALVES, LAGB; SILVEIRA, MF; PINHEIRO, CAT; STOFFEL, PC; PIENIZ, C; ROZENTHAL, RM. Prevalência de alterações hematológicas em mulheres com HIV/AIDS assistida, em serviço especializado: relato de série de casos. Revista da AMRIGS, 2011. Disponível em: http://www.amrigs.org.br/revista/55-04/0000072184-miolo_AMRIGS4_art_original_prevalncia_de_alteraes.pdf. Acessado em: 20 ago. 2016.

AMBLER, KLS; VICKARS, LM; LEGER, CS; FOLTZ, LM; MONTANER, JSG; HARRIS, M; LIMA, VD; LEITCH, HÁ. Clinical features, treatmant, and outcome of HIV-associated immune thrombocytopenia in the HAART era. 2012. Disponível em: https://www.hindawi.com/journals/ah/2012/910954/. Acessado em: 14 set. 2016.

BRASIL. Ministério da saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas da púrpura trombocitopênica idiopática. Portaria SAS/MS n° 1.316, nov. 2013. Disponível em: file:///C:/Users/bruni/OneDrive/Documentos/TCC/8%20-%20Protocolo%20clínico%20e%20diretrizes%20terapêuticas%20da%20PTI.pdf. Acessado em: 20 mar. 2016.

BRASIL. Portal da saúde, SUS. AIDS, perguntas/respostas, o que é HIV?. 3014. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/links-de-interesse/286-aids/9053-o-que-e-hiv. Acessado em: 15 nov. 2016.

GOODMAN, GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. AMGH, 12 ed, p. 964, 2012. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=qsx4cIAwwtcC&pg=PA964&dq=%C3%A1cido+acetilsalic%C3%ADlico&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwirw7TNo6jMAhXJEZAKHTmqBGgQ6AEILTAD#v=onepage&q=%C3%A1cido%20acetilsalic%C3%ADlico&f=false. Acessado em: 22 abr. 2016.

LEITE, OHM. Alterações hematológicas associadas ao HIV, ainda um problema?. Revista brasileira de hematologia e hemoterapia, 2010. Disponível em: http://www.producao.usp.br/bitstream/handle/BDPI/13007/art_LEITE_Alteracoes_hematologicas_associadas_a_infeccao_pelo_HIV_2010.pdf?sequence=1. Acessado em: 21 ago. 2016.

LONGO, DL. Hematologia e oncologia de Harrison. AMGH, 2 ed, p. 217, 2015. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=mK8kBQAAQBAJ&pg=PA218&dq=%C3%A1cido+acetilsalic%C3%ADlico&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwirw7TNo6jMAhXJEZAKHTmqBGgQ6AEIITAB#v=onepage&q=%C3%A1cido%20acetilsalic%C3%ADlico&f=false. Acessado em: 20 abr. 2016.

LOURENÇO, DM; KERBAUY, J; FIGUEIREDO, MS. Hematologia. Guia de medicina ambulatorial e hospitalar na UNIFESP-EPM. Manole, 2011.

MALE, D; BROSTOFF, J; ROTH, DB; ROITT, IM. Imunologia. Elsevier Brasil, 8 ed. 2014. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=8Nt2BgAAQBAJ&printsec=frontcover&dq=livro+de+imunologia&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiYp6CgtMLQAhUEDpAKHf-YB8sQ6AEIVDAF#v=onepage&q=imunologia%20da%20purpura&f=false. Acessado em: 20 set. 2016.

PANUS, PC; JOBST, EE; TINSLEY, SL; TREVOR, AJ; KATZUNG, BG. Farmacologia para fisioterapeutas. AMGH, p. 468, 2009. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=eCPOIHg6PAAC&pg=PA470&dq=%C3%A1cido+acetilsalic%C3%ADlico&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwirw7TNo6jMAhXJEZAKHTmqBGgQ6AEINDAE#v=onepage&q=%C3%A1cido%20acetilsalic%C3%ADlico&f=false. Acessado em: 20 abr. 2016.

PARSLOW, TG; STITES, PD; TERR, AI; IMBODEN, JB. Imunologia médica. Guanabara Koogan, 10 ed, Rio de Janeiro, 2015.

PROVAN, D; STASI, R; NEWLAND, AC; BLANCHETTE, VS; BOLTON-MAGGS, P; BUSSEL, JB; CHONG, BH; CINES, DB; GERNSSHEIMER, TB; GODEAU, B; GRAINGER, J; GREER, I; HUNT, BJ; IMBACH, PA; LYONS,G; MCMILLAN, R; RODEGHIERO, F; SANZ, MA; TARANTINO, M; WATSON, S; YOUNG, J; KUTER, DJ. International consensus report on the investigation and management of primary immune thrombocytopenia. Disponível em: http://www.bloodjournal.org/content/bloodjournal/115/2/168.full.pdf. Acessado em: 20 set. 2016.

RESENDE, SM. Distúrbios de hemostasia: doenças hemorrágicas. Rev. Médica Minas Gerais, 2010. Disponível em: http://rmmg.org/artigo/detalhes/335. Acessado em: 15 ago. 2016.

SAMAYOA, J; MEJÍA, C; LEÓN, CA; MOSS, DA. Trombocitopenia asociada a Virus de Inmunodeficiencia Humana y su tratamiento con inmunoglobulinas. Revista clínica de enfermidades infecciosas. Disponível em: http://infecciosashr.org/wp-content/uploads/2016/02/3.-Trombocitopenia-asociada-a-Virus-de-Inmunodeficiencia-Humana-y-su-tratamiento-con-inmunoglobulinas.pdf. Acessado em: 05 set. 2016.

SANTANA, LM; NEVES, T; FENILLI, AC; BORBA, LG; KIRST, D; FETTER, F; TANIGUCHI, AN; SABARROZ, V; MICHALOWSKI, MB. Trombocitopenia autoimune em crianças: revisão de recomendações do último consenso. Artigo de revisão. Boletim científico de pediatria. 2013. Disponível em: file:///C:/Users/bruni/OneDrive/Documentos/TCC/1%20-%20Trombocitopenia%20autoimune%20em%20crianças%20-%20revisão%20da%20recomendação%20do%20ultimo%20consenso.pdf. Acessado em: 20 abr. 2016.

SANTOS, VM; CRUZ, LR; PAIXÃO, GTG; MIZUNO, CA; TEZA, ITV; SOUZA, DWS. Plaquetopenia grave em pacientes etilistas com infecção por vírus da imunodeficiência humana. 2013. Disponível em: http://www.ambr.org.br/plaquetopenia-grave-em-paciente-etilista-com-infeccao-por-virus-da-imunodeficiencia-humana/. Acessado em: 25 ago. 2016.

SILVA, F. L. Diagnóstico e tratamento de púrpura trombocitopênica imune: uma revisão literária. 2014. 41 f. Monografia (Graduação em Farmácia), Universidade Federal da Paraíba, UFPB, João Pessoa, PB.

ZIMMERMMANN, JB; MELO, VH; CASTRO, LPF; ALVES, MJM; ZIMMERMMANN, SG; CASTILLO, DMD. Associação entre a contagem de linfócitos TCD4+ e a gravidade da neoplasia intra-epitelial cervical diagnosticada pela histopatologia em mulheres infectadas pelo HIV. Rev, Bras Ginecol Obstet, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbgo/v28n6/31888.pdf. Acessado em: 15 ago. 2016.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.